Dois hospitais de Campinas, no interior de São Paulo, amanheceram esta terça-feira, com paralisações de funcionários das áreas de enfermagem, manutenção e administração. Na Maternidade da cidade que atende as redes pública e particular, os trabalhadores recusaram o reajuste proposto de 3,35%. Eles pedem 15, mas o diretor do Sinsaúde, Peter Douglas Sawinski, se diz aberto a novas negociações desde que contemplem outras melhorias.
Marcos Antônio Barbosa Farias é da manutenção e Rosemara Silva da enfermagem da Maternidade. Eles relatam as dificuldades enfrentadas.
Apesar da mobilização na Maternidade de Campinas, o atendimento não foi prejudicado, segundo a Direção, que também informou que está aberta às negociações.
No Hospital particular Samaritano os funcionários também negaram a proposta de reajuste de 5% em duas vezes, com uma adesão de 60% dos trabalhadores, o que prejudicou atendimento, ficando restrito aos casos de urgência e emergência, pelo menos no período da manhã desta terça.
A produção contato com a diretoria do Samaritano, mas não teve retorno.