A Prefeitura de Valinhos confirmou 24 casos de leishmaniose visceral em cachorros. Quatro animais morreram e um foi submetido à eutanásia devido ao estado avançado. Outras 114 ocorrências são investigadas.
A cidade ainda não havia registrado a doença, embora o mosquito vetor já circulasse desde 2013, segundo a Superintendência de Controle de Endemias. A primeira confirmação foi em maio, no Jardim Paraná. As demais foram nos bairros Nova Suíça e Clube de Campo.
A administração municipal reforçou os trabalhos de conscientização nessas regiões, já que a transmissão é feita pelo mosquito palha. A médica veterinária Silvia Santaella, diz que os cuidados devem ser adotados com os cães e também com as pessoas, que podem contrair a doença.
O protocolo estabelece que, para cada caso positivo, outros 100 cães que vivem nas proximidades devem ser examinados. O Centro de Zoonoses de Valinhos realiza as consultas de graça, com agendamento pelo telefone 3829-1252.
Já em Campinas, a situação da leishmaniose é considerada controlada. Neste ano, houve um caso confirmado em cão, mas outros três são investigados. No estado de São Paulo, no ano passado foram 114 ocorrências, com nove mortes. Não há confirmações em pessoas.
A leishmaniose é uma doença transmitida pela picada do mosquito palha que ataca o ser humano e cachorros. Não tem cura completa e quando não tratada pode levar a morte em mais de 90% dos casos.
