O primeiro trimestre das vendas online foi de crescimento: 26% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a bandeira de cartões Mastercard. Na comparação entre março de 2016 e o mesmo mês de 2017, o resultado foi ainda mais chamativo: 36,2% de aumento. Os dados são de todo o Brasil.
Mas o especialista em e-commerce e criador de uma plataforma que orienta os interessados em prestar os serviços, Bruno Oliveira, não se diz surpreso. Para ele, como o mercado está em expansão no País e tem previsão de evolução na casa dos 12% este ano, os resultados não dependem tanto da economia.
O momento ruim nos outros mercados, por outro lado, influencia no comportamento dos consumidores, que pesquisam mais antes de comprar. A situação não só faz com que mais gente acesse marketplaces, como também leva outros a abrirem um negócio 100% online como solução para a crise. Com o desemprego em alta e empresas fazendo cortes, a saída muitas vezes é montar a própria loja na internet, principalmente devido a maior facilidade.
Mas quem fez esse caminho recomenda que o serviço seja rápido. Fernando Rachella vende artigos de pesca e tiro esportivos para todos os estados. A dica não vale só para atender justamente o diferencial do e-commerce, que é a agilidade, mas também para evitar o principal motivo de reclamação do setor. O não cumprimento dos prazos é o destaque entre os chamados recebidos pelo Procon Campinas. É o que diz o assessor técnico do órgão, Francisco Togni.
Além dos cuidados básicos, como a compra em portais de confiança e a checagem da reputação da empresa, os clientes devem recorrer aos prints. Isso porque uma medida simples como o salvamento do passo a passo nas telas do dispositivo já servem como prova em caso de reclamação junto ao Procon.
