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Ainda sem incluir decreto, impostos chegam a R$ 1,2 trilhão

A arrecadação de janeiro a junho em Campinas chegou à casa de R$ 1,09 bilhão, segundo dados da Associação Comercial e Industrial da cidade. Mas o resultado do chamado impostômetro ainda não envolve o decreto do Governo Federal. Adotada no último dia 21 e mantida após queda de uma liminar nos últimos dias, a medida elevou a alíquota do PIS/Cofins.

Ainda assim, o valor em 2017 é maior que o alcançado no mesmo período do ano passado, de R$ 994 milhões. Para o economista da Acic, Laerte Martins, os números comprovam a elevação da carga tributária. Como exemplo, cita São Paulo, onde a marca de R$ 1,2 trilhão registrada pela associação foi atingida 20 dias antes do que em 2016.

Além de criticar a quebra de expectativa com as taxas maiores, ao contrário do que havia sido sinalizado em Brasília, o economista da Acic ainda reclama dos poucos reflexos nos serviços prestados à população, principalmente com a crise. Por isso lembra que a diferença poderia ser bem mais representativa se o aumento adotado pelo governo fosse incluído na conta. Somando com a alíquota, sentida principalmente nos postos de combustíveis, superaria os 10%.

O montante corresponde ao total de impostos, taxas e contribuições pagos pelos brasileiros desde o primeiro dia do ano. O Impostômetro foi implantado em 2005 pela Associação Comercial de São Paulo para conscientizar o cidadão. Os dados são enviados por fontes oficiais como a Receita Federal. O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, o ICMS, integra 20% do total. Em seguida vêm o INSS, com 17,3% e o Imposto de Renda, 16,9% da soma.

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