Com 18.045 multas por excesso de velocidade, a Rodovia Anhanguera lidera o ranking de infrações entre as sete principais estradas que cortam a região de Campinas. Esse número é quase 9% maior que o de autuações em 2016 e foi registrado entre janeiro e maio deste ano, nos 23 quilômetros do trecho, que é um dos mais movimentados da ligação entre interior e capital paulista.
A velocidade máxima na Anhanguera é de 100 km/h na pista expressa e a sinalização é bastante presente. Os próprios usuários falam da responsabilidade dos motoristas.
Na região de Campinas a Anhanguera tem as pistas expressas e marginais, com cinco faixas em cada sentido. Nos horários de pico, o fluxo chega a travar em alguns trechos e é impossível passar do limite de velocidade permitido. Apesar disso, tem motorista que confessa que numa situação de trânsito mais tranquilo, acelera um pouco mais.
Na segunda colocação, aparece a Rodovia Professor Zeferino Vaz, com 13302 multas por excesso de velocidade. Nessa, houve uma redução de 17% no comparativo com mesmo período de 2016. Na SP-332 não há marginais, há trechos com apenas duas faixas e mesmo nos horários de pico, as pistas são mais livres e parecer servir como convite para correr mais. Cristiano da Silva, no entanto, aprendeu a lição.
A SP-340, a Campinas Mogi, ocupa a 3° colocação no ranking de multas com 12.479, seguida pela Dom Pedro com 12.106. Depois vem a SP-101, Campinas Monte Mor, com 3.177, Bandeirantes com 3.090 e Santos Dumont com 400 autuações.
No caso de Ivanildo Carlos, os radares servem para manter a velocidade permitida.
Os números de infrações compõem um levantamento do DER, o Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo.