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Metade dos acidentes fatais na região acontece entre 18h e 6h

Das 499 mortes em acidentes de trânsito na região de Campinas em 2017, 49,7%, aconteceram entre seis da tarde e seis da manhã. Além da pouca visibilidade, problemas antigos estão entre as causas. As ocorrências são concentradas principalmente as sextas, aos sábados e domingos: 49,6%. E entre as vítimas estão predominantemente homens, 85,9%, e jovens de 18 a 29 anos, 24,2%. Os balanços foram feitos pelo Infosiga.

O órgão é ligado ao governo do Estado de São Paulo e considera os dados de cidades próximas. Além da Região Metropolitana de Campinas, Limeira, Jundiaí e Bragança Paulista também constam nos números levantados. Para a coordenadora do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, Silvia Lisboa, os índices indicam o que já se sabe e que, ainda assim, segue causando fatalidades: a combinação do consumo de álcool e a irresponsabilidade.

Dentro da região considerada pelo estudo, as colisões e os atropelamentos são mais comuns. As motocicletas se envolveram em 35,5% dos acidentes e os pedestres em 29,4%. Os automóveis representam 25%. Já as bicicletas, 5,2%. Os índices são semelhantes aos do estado, que contabilizou 2.753 óbitos entre janeiro e junho, sendo 53,8% do total durante a noite e a madrugada. Entre veículos, 38,1%, atropelamentos 31,6%. Contra objetos fixos, equivalem a 13,8%.

Para exemplificar a alta de mortes no trânsito, a coordenadora do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito ainda traça um paralelo entre os números de vítimas de homicídios e os casos fatais em estradas e rodovias do estado. Apesar do alerta, que integra um esforço do governo em reduzir as mortes nas vias pela metade até 2020, o Infosiga divulgou que houve queda de 3,8% na comparação das estatísticas. Em 2016, foram 2.861 casos, 108 vítimas a mais.

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