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Alvos de operação agiriam há 20 anos sonegando impostos, com prejuízo de R$ 3 bi

A quadrilha que foi alvo da operação “Rosa dos Ventos” da Polícia Federal, Receita Federal e Ministério Público, nesta terça-feira, atuava há quase 20 anos sonegando impostos na comercialização de combustíveis, segundo as investigações que partiram de Campinas, no interior de São Paulo. Os prejuízos aos cofres públicos passam R$ 3 bilhões.

Ao todo, 36 mandados de busca e apreensão e 24 de prisão foram expedidos, com o cumprimento em várias cidades de São Paulo, de Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal.

De acordo com inquérito, o esquema partiu de Paulínia, após a Receita constatar irregularidades durante fiscalização em 2016. Cerca de cem empresas de fachada seriam usadas.

Com isso, tinham grande vantagem. O imposto do etanol, por exemplo, chega a 33% do valor final do produto. Sem arrecadação dos tributos, praticavam concorrência desleal, com impactos no setor, como explica o delegado da Polícia Federal, Victor Hugo Rodrigues.

Além de sonegação fiscal, outros crimes seriam praticados, inclusive de falsificação e envolvendo pedras preciosas.

José Roberto Mazarin que é delegado da Receita Federal ressalta o tamanho do esquema. Um dos maiores já descobertos no Brasil.

Além das distribuidoras, postos de combustíveis, usina,  empresas de transportes, doleiros e escritórios de advocacia estariam envolvidos, com mandados voltados aos diversos alvos. Um deles, contra o empresário de Campinas que chefiaria todo o esquema.

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