De acordo com o Devisa, o Departamento de Vigilância Saúde de Campinas, o registro de casos de sífilis na cidade aumentou 1.031% nos últimos seis anos. A doença, com transmissão predominantemente sexual, e de notificação obrigatória, saltou de 121 caos em 2016 para 1.369 no ano passado. No primeiro primeiro semestre deste ano foram notificados 694 ocorrências. Desde 2010 até o dia 21 de julho foram 6.158 casos registrados. Do total, 45,6% das pessoas contaminadas estão na faixa etária entre 10 e 34 anos. Considerando a população sexualmente ativa, de 20 a 34 anos, foram 2234 casos desde 2010, ano em que a notificação passou a ser obrigatória. Segundo os infectologistas, por se tratar de uma ferida, muitas vezes pequena, e indolor a doença pode passar despercebida. Nas gestantes, a doença pode ser transmitir para o bebê. A doença é detectada através do exame de sangue e todo tratamento pode ser feito na rede de saúde pública.
