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Cresce número de trabalhadores informais na Região Metropolitana de Campinas

Valéria Hein

A mão-de-obra informal (sem carteira assinada) cresceu 7,7% na Região Metropolitana de Campinas em junho deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado. Na cidade de Campinas, por exemplo, são 260 mil e 700 pessoas atuando na informalidade. Um número 8% maior que o registrado em junho de 2016. Os dados da Acic (Associação Comercial e Industrial de Campinas) apontam como motivo a falta de oportunidades no mercado formal, de acordo com o economista da ACIC, Laerte Martins.

De acordo com Laerte, o desemprego tem levado a população a aceitar empregos sem garantias e benefícios trabalhistas para conseguir sobreviver. É o caso de Bernardo Ceará, que é motorista, mas tem feito bico de pedreiro para conseguir sustentar a família
Carlos Riberio Trabalha na área de segurança, mas só tem conseguido atuar como mão de obra informal.

Hélio Bezerra trabalha na construção civil, mas cita a área de limpeza como uma opção se para atuar na informalidade. Já, Maria Gomes da Silva cita como opção o trabalho informal como diarista. As cidades de Sumaré e Hortolândia registram os maiores índices de pessoas no mercado informal. Em Sumaré, 106 mil estão no mercado informal, contra 40 mil que possuem carteira assinada. E em Hortolândia, cerca de 84 mil pessoas estão na informalidade e apenas 36 mil estão registradas.

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