Depois que uma mulher de 19 anos foi estuprada dentro do Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim, em Campinas, na noite desta quarta-feira, os frequentadores do local reclamam da falta de segurança. A preocupação é ainda maior entre as mulheres. Segundo informações da polícia, um casal estava no parque na noite desta quarta-feira, quando o homem, também de 19 anos, tentou passar a mão no corpo da vítima. Diante da negativa, ele agrediu e em seguida estuprou a mulher, que depois da violência sofrida, se escondeu em uma empresa que fica dentro do parque. Na fuga, o homem foi encontrado por policiais e acabou preso.
O Parque Ecológico é uma das maiores opções de lazer para a população de Campinas, com muitas trilhas e área verde. Mas os casos de violência registrados no local, deixa a população preocupada. O caso do estupro registrado deixou os frequentadores estarrecidos, mas o caso não é um fato isolado e o receio de andar sozinho pelas dependências do local é grande. As amigas Juliane Freitas e Ariane Santos gostam de se exercitar no Parque Ecológico e afirmam que jamais vão ao local sozinhas.
Em nota, a Guarda Municipal de Campinas informou que realiza rondas diárias, de hora em hora, no Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim. As patrulhas cobrem as 24 horas do dia, inclusive nas trilhas. Sobre a ocorrência da noite desta quarta-feira, a Guarda Municipal foi acionada às 21h por um vigilante do parque. Quatro minutos depois, as viaturas já estavam no local para atender a ocorrência. Lá encontraram viatura da PM com o suspeito que teria sido flagrado deixando a área por uma trilha na mata. Os guardas então passaram a fazer buscas na área do parque para localizar a vítima.
As portarias do Parque Ecológico não registraram a entrada do acusado e da vítima após o fechamento. O horário de funcionamento é das 6 h às 19 h, quando as duas portarias são fechadas pelos vigilantes que atuam no local em turnos cobrindo as 24 horas do dia. A GM, entretanto, continua as rondas mesmo após o fechamento do parque.
