O número de homicídios dolosos em Campinas dobrou em julho deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram 12 casos contra seis. No acumulado de 2017, o número chega a 83, uma média de 11,8 por mês. Até o sétimo mês de 2016, chegava a 55, com uma média de 7,8 a cada 30 dias. Os dados incluem os acidentes de trânsito e são da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo.
Outro aumento também foi percebido nos roubos de carro: saíram de 224 em julho do ano anterior para 281 no mesmo período deste ano. Neste caso, a média mensal subiu de 267,7 para 279. Em dados gerais, o volume de ocorrências passou de 1.874 para 1.953. Entre as tentativas de homicídio, de seis em julho de 2016 para nove no mesmo mês de 2017. No acumulado, porém, queda de 49 para 45.
Um índice alarmante é o de estupros. Os registros tiveram ligeira retração, mas seguem em alta. Saíram de 22 para 20. Os crimes contra vítimas vulneráveis chegaram a 11 do total em julho deste ano. No ano anterior, apesar de contabilizados, eles não foram especificados. Até o momento, foram 156 estupros praticados na cidade em 2017. Em sete meses de 2016, o balanço apontava para 155, um a menos.
Já os latrocínios chegaram a cinco até o momento, com um no mês de julho. Em 2016, foram quatro em sete meses, também com um no mesmo mês. O levantamento mostra que em sete meses de 2017, Campinas já se aproxima da marca total de 2016, quando teve seis casos de roubo seguido de morte.
