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Sindicato dos Servidores de Campinas rebate ameaça de Jonas e defende diálogo com a categoria

A fala do prefeito de Campinas, Jonas Donizette, nesta quinta-feira, provocou a reação de vereadores e também do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais. Para o diretor da entidade sindical Jadirson Tadeu Cohen, o prefeito tem que saber que além de cuidar da cidade ele tem que administrar mais de 24 mil trabalhadores. Tadeu alertou, ainda, que espera que a afirmação de Jonas com relação ao desconto do salário não tenha sido em tom de ameaça

Para o vereador Pedro Tourinho (PT) o prefeito está tendo uma atitude incoerente já que, segundo ele, quando o grupo político de Jonas fazia oposição a governos anteriores, ele defendia a greve

Já o vereador Paulo Galtério(PSB) buscou um tom mais conciliador e disse que caberá à Justiça decidir se a prefeitura poderá ou não descontar a falta dos servidores em greve

O professor de Direito Trabalhista da Universidade Mackenzie, Claudinor Barbiero comentou a respeito da possibilidade em se descontar os dias parados dos servidores que aderirem à paralisação marcada para ter início na segunda-feira, dia 28.

A greve dos servidores de Campinas foi aprovada em 23 de agosto em assembleia do sindicato. A data base da categoria é o mês de maio mas o executivo, à época, pediu a suspensão das negociações por 60 dias para que pudesse fazer um levantamento a repeito da situação econômica da prefeitura. Os servidores defendem a retomada das negociações, estando na pauta o reajuste de 10,34%, mais perdas de 13,6% e vale alimentação de R$ 1.076,20.

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