A conservação das ambulâncias do SAMU de Campinas vem sendo discutida desde o início do ano, quando a unidade chegou a manter dez dos 12 veículos da unidade na garagem aguardando reparos mecânicos. Essa situação específica foi registrada em março. Atualmente, tanto a prefeitura de Campinas quanto a coordenação do SAMU garantem que o problema foi resolvido, já que a situação chegou aquele ponto por causa da empresa que prestava o serviço de reparo. Com a troca da terceirizada, as ambulâncias que estavam paradas voltaram a rodar e a atender a população, como afirmou o prefeito de Campinas, Jonas Donizette.
Mas para o sindicato dos servidores, as afirmações da administração e do serviço são cortinas de fumaça, que não revelam a atual situação em que se encontra o SAMU. Para Afonso Basílio Júnior, que faz parte da coordenadoria da entidade, a situação atual não é melhor do que no começo do ano, já que os equipamentos são velhos e não atendem às necessidades da população. Ele cobra das autoridades um posicionamento mais claro sobre a situação das ambulâncias do SAMU. O coordenador do SAMU, José Roberto Hansen, disse que o problema foi resolvido, mas ressalta que a unidade precisa de veículos novos.
A administração municipal informou que entende que é necessária a modernização, mas que a reposição é feita pelo Ministério da Saúde. As motolâncias compradas há anos para reforçar o atendimento, que seguem encostadas no pátio da central por falta de contratação de mão de obra, seguem sem prazo para deixar a garagem.