Acumulando resultados ruins desde o início da crise econômica no País, o Sindicato da Construção Civil do Estado de São Paulo vê sinais de melhora em 2017 e espera com expectativa pelas reformas previstas pelo Governo Federal. A declaração é do presidente da entidade, José Romeu Ferraz Neto, que fala na retomada dos novos empreendimentos. Para ele, tudo depende das medidas a serem aprovadas em Brasília e por isso conta com a redução do desemprego.
Mas enquanto aguarda, cita resultados da aprovação de plantas no primeiro semestre. Foram 184 mil metros quadrados até junho, dados que já superam o acumulado de 2016, que teve 146 mil metros e foi o pior ano dos indicadores. Ainda segundo o presidente do Sinduscon, como a queda no número de plantas no ano passado superou os 50% em relação a 2015, o surgimento de novos projetos é um bom indício, porque aponta para uma reação até o final de 2017.
Por outro lado, o setor ainda contabiliza os efeitos do momento ruim do País e acumula dados chamativos. Um deles é o índice de devolução de imóveis comerciais em 2016, definido pelo dirigente como uma “queda brutal” de 50%. No último balanço sobre a criação de vagas de emprego na construção civil, em junho, Campinas ficou entre os oito cidades com resultados positivos na Região Metropolitana. Foram 19 mil contratações, 2,65% de crescimento desde janeiro.