Os Correios estão em greve por tempo indeterminado em Campinas e região. A decisão foi tomada em assembleia nesta terça-feira e nesta quarta, primeiro dia da paralisação, o sindicato já falava em uma adesão forte, com maior impacto na unidade do Jardim do Lago, onde mais de 70% dos trabalhadores estariam paralisados. Conversamos com o diretor de comunicação da entidade, Luciano Zubinha Pires.
Outra unidade com adesão à greve é da Glicério, no centro de Campinas. Estivemos no local, na tarde desta quarta e nos foi informado que poucas pessoas paralisaram as atividades. Pedro de Lima, por exemplo, nem percebeu o movimento grevista.
A greve é motiva pela falta de negociação com os Correios. Na análise do sindicato, há prejuízos aos trabalhadores, sucateamento da empresa e perdas aos serviços, como explica Luciano Pires.
Em nota, os Correios informaram que a paralisação é parcial e não afeta atividade, com todas as agências abertas e todos os serviços disponíveis, dizendo que já colocou em prática o Plano de Continuidade de Negócios para minimizar os impactos à população.
O balanço nacional aponta que o movimento está concentrado na área de distribuição, sendo que levantamento parcial realizado na manhã desta quarta-feira mostrava que mais 90% dos trabalhadores não aderiram à greve.
Assessoria de imprensa diz que as negociações continuam nessa semana e que há interesse dos Correios. A greve é considerada precipitada pela empresa.