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Crescem denúncias sobre assédio sexual na região de Campinas

A cada cinco dias, um caso de assédio sexual é denunciado no Ministério Público do Trabalho em São Paulo. De janeiro a agosto, foram 49 casos nas duas procuradorias paulistas. Seis a menos do que todo o ano de 2016. Na sede regional em Campinas, responsável por atender 599 cidades; foram relatadas 24 ocorrências. As outras 25 foram registradas na unidade da capital paulista. O assunto ainda é visto como um tabu e atinge principalmente as mulheres, em 80% dos casos, que muitas vezes não querem fazer a denúncia.

O Advogado Marcus Vinicius Ramos Gonçalves, que comanda a Campanha de Combate e Prevenção ao Assédio Sexual no Trabalho, afirma que esse tipo de assédio é muitas vezes visto como natural, por causa da forma banalizada como é tratado o assunto no Brasil. Marcus afirma que muitas vezes o agressor não tem nem a percepção de estar cometendo assédio, por isso ele orienta a vítima a deixar claro quando estiver se sentindo constrangida.

Desde janeiro, o MPT ajuizou quatro acordos em que as companhias se comprometeram a adotar uma série de medidas para coibir o assédio sexual e aprimorar os canais de denúncias. Em Campinas, seis ocorrências foram registradas no primeiro semestre de 2017, mas sem abertura de inquéritos por falta de representação. A pena para esse tipo de crime pode chegar a dois anos.

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