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Crise econômica ameaça o maior projeto de ciência do Brasil, desenvolvido em Campinas

Foto: CNPEM/LNLS

A crise financeira chegou também a institutos e centros de pesquisas e de tecnologia no Brasil. Entre eles, o CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energias e Materiais), instalado em Campinas. Como consequência, a entrega do Projeto Sirius desenvolvido no Centro, que é o maior da história da ciência brasileira, pode sofrer atraso.

O Diretor do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron e do Projeto Sirius – José Roque da Silva – explica que o Sirius possibilitaria que Brasil se tornasse o segundo país do mundo, depois da Suécia, a possuir um acelerador de elétrons de 4ª Geração, cujo objetivo é gerar a Luz Síncrotron, utilizada em todas as áreas do conhecimento, desde a ciência básica até projetos de inovação.

O equipamento que o centro possui atualmente é de 2ª. Geração, sendo que maior parte dos aceleradores do mundo é de 3ª. Geração. O Sirius tem um orçamento próprio, vinculado ao PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, previsto para R$ 325 milhões, mas esse valor já foi rebaixado para R$ 189 milhões. De acordo com José Roque da Silva, a previsão de conclusão é junho de 2018, mas o centro tem recursos para mais dois meses de operação.

O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações informou estar dando prioridade a seus institutos, aplicando um percentual de corte orçamentário inferior ao aplicado ao ministério como um todo. O ministério teve seu orçamento inicial reduzido de R$ 5,8 bilhões para R$ 3,2 bilhões, e cerca de R$ 2,8 bilhões desse valor já foram empenhados.

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