Em busca de uma saída para equilibrar as despesas e arrecadação, a Reitoria da Unicamp vai propor ao Consu (Conselho Universitário) a adoção de uma série de medidas cuja expectativa de economia chega a R$ 25 milhões no ano.
O pacote vai incluir medidas como o não pagamento de prêmios em 2017, suspensão de novos concursos e processos seletivos de pesquisadores e funcionários, além de aumento no valor da refeição oferecida a alunos e funcionários.
Uma outra medida que pode ser adotada é o corte linear de 30% nos valores de todas as gratificações não incorporadas pagas a docentes, pesquisadores e funcionários. Segundo a coordenadora geral da Unicamp, Teresa Atvars, só essa medida já corresponde a 60% do total projetado de economia
A expectativa da Unicamp é fechar esse ano com um deficit é de R$ 290 milhões e 2018 com R$ 320 milhões. 2017 é o quarto ano seguido em que as despesas da Unicamp ultrapassarão a soma de todos os recursos que ela receberá do Tesouro do Estado e de suas fontes próprias de receita.
O coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp, Marcílio Ventura, se mostrou contrário às medidas e pediu mais diálogo antes das propostas serem encaminhadas ao Consu. Teresa Atvars rebateu o sindicalista e comentou que discussão do assunto é o que não faltou.
A reunião entre a Reitoria da Unicamp e o Conselho Universitário está agendada para a terça-feira, 26, quando o assunto deverá der debatido.