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Motociclistas representarem 2,5% do tráfego na Anhanguera/Bandeirantes, mas estão em 30% dos acidentes fatais

Valéria Hein

Cerca de um terço dos acidentes com vítimas fatais no primeiro semestre de 2017 envolveu motociclistas no Sistema Anhanguera-Bandeirantes. Esse número preocupa considerando-se que as motos representem apenas 2,5% do tráfego total de veículos, como explica o Coordenador de Tráfego da Autoban, Vinícius Antonioli.

Por esse motivo, esse foi o tema escolhido pela CCR AutoBAn na Semana Nacional de Trânsito, que com o apoio da Polícia Militar Rodoviária, realiza nas praças de pedágio do Sistema Anhanguera-Bandeirantes, uma campanha de orientação sobre os riscos de condução de motocicletas em rodovias.

Vinicius explica que o maior risco para o motociclista é conduzir a moto no corredor, entre uma faixa e a outra, porque além de ser uma infração de trânsito, a probabilidade da motocicleta trafegar em áreas de pontos cegos é muito maior. Anders Camikata mora em Jundiaí e trabalha em Campinas e conta que optou por utilizar moto para o deslocamento, por ser uma opção mais econômica, além de gostar de pilotar o veículo.

Carlos Alberto Quintino já se envolveu em um acidente grave, mesmo assim não abre mão da moto. Na opinião do motociclista Carlos Alberto, os acidentes são provocados principalmente por desatenção dos motoristas de outros veículos. Para evitar atingir motos, os motoristas não devem falar ao celular dirigindo, nem esquecer da seta, além de ficar atento ao retrovisor que deve estar sempre muito bem ajustado.

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