Neste ano, pelo menos 17 incêndios de grandes proporções foram registrados na região de Campinas, segundo levantamento da CBN. Para o comandante da comunicação social do 7° Grupamento do Corpo de Bombeiros, Leonardo Simões, o que diferencia 2017 de anos anteriores é a gravidade das ocorrências. Ele cita o caso na loja de autopeças Doidão, no centro, que ocorreu em 26 de janeiro e atingiu praticamente todo quarteirão da Benjamin Constant.
Ao longo do ano, houve registro de incêndios em estabelecimentos comerciais diversos e residências, sendo que pelo menos cinco pessoas morreram em ocorrências em Hortolândia, Sumaré e Americana.
Nessa última cidade, inclusive, o fogo assustou a população ao tomar o supermercado Walmart, no dia 22 de fevereiro. Na ocasião, o preparo dos funcionários, evitou uma tragédia.
Também em fevereiro, o incêndio em dois carros em ocorrências distintas acabou bloqueando a Av. Brasil e a Dom Pedro em Campinas. Ao longo do ano, casos de fogo em mata foram frequentes. No final de julho, 50 famílias perderam praticamente tudo, no incêndio no Jardim Itatiaia. Tenente Leonardo Simões explica as dificuldades e particularidades das situações.
Um dos casos mais recente é o incêndio em uma casa do Jardim Nova Europa, do dia 14 de setembro.
Outros incêndios que tomaram os noticiários foram do supermercado Enxuto, em Campinas, do imóvel no Cambuí que assustou a vizinhança durante a madrugada, além do que atingiu a empresa de valores Protege e teria sido causado por uma falha no dispositivo de segurança.
As causas de cada ocorrência são sempre investigadas, mas a prevenção e alguns alertas são muito importantes. O Corpo de Bombeiros tem um projeto “Chama Segura” para conscientizar sobre os riscos do Gás de Cozinha, por exemplo, com foco também na atenção com as crianças dentro de casa. Outro ponto de risco é a soltura de balões que é crime.
