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Após crimes e ação policial, Campo Belo vive lei do silêncio

Rodovia liga Vinhedo a Viracopos

Os moradores da região do Campo Belo, em Campinas, convivem com os crimes e as ações policiais. E o que prevalece em meio ao clima de tensão é o silêncio. Em menos de um mês e meio, foram dois sequestros na área e um arrastão na Rodovia Santos Dumont que resultaram em uma operação da Polícia Militar. Entre pedestres, comerciantes e usuários de ônibus, ninguém quis falar com a reportagem ou gravar entrevista, mas a preocupação e a insegurança existem.

A série de ocorrências começou no dia 22 de agosto, quando uma mulher foi rendida na Rodovia Miguel Melhado Campos e foi mantida refém por 4 horas. A vítima de 51 anos foi colocada no porta-malas do próprio carro e conseguiu acionar um funcionário através do celular. Dois criminosos acabaram presos.

Pouco mais de um mês depois, no entanto, 15 bandidos incendiaram um carro e bloquearam a Santos Dumont no sentido centro. Três carros foram roubados. Várias vítimas chegaram a ser agredidas. Outras tiveram itens levados, ou os carros atingidos por chutes e pedras. Na ocasião, a quadrilha conseguiu fugir.

O segundo sequestro aconteceu três dias depois: um motorista Uber foi roubado depois de atender um chamado entre os bairros Carlos Lourenço e Campituba. No mesmo dia, foi feito o chamado pente-fino, com o Helicóptero Águia da PM. Três suspeitos foram presos: um foragido e dois por porte ilegal de arma.

Pelas ruas próximas à Rodovia Miguel Melhado Campos, que cruza boa parte da região, ninguém quis comentar a onda de crimes, ou a sensação de medo. Ainda sobre a ação feita no local, a Polícia Militar informou que apreendeu um revólver calibre 38, abordou 180 pessoas e vistoriou também 18 comércios.

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