O Hospital Celso Pierro da PUC Campinas vai priorizar casos de urgência e emergência. A decisão de não atender além da capacidade passa a valer nesta segunda-feira, dia 6 de novembro. O pronto-socorro possui 20 leitos, mas chegou a atender 55 pacientes durante a greve no Ouro Verde. O diretor técnico da unidade, Nilton Crepaldi, diz que vai cumprir estritamente o contrato.
Atualmente, 60% do volume é de quem procura o hospital de forma espontânea. A outra parte, 40%, é de pacientes referenciados. Folderes e cartazes vão orientar a população a respeito da restrição. A medida acontece após a redução de R$ 2 milhões no repasse do município ao Celso Pierro. O valor de cerca de R$ 9 milhões começou a ser transferido em setembro e é considerado insuficiente.
Informado pelos representantes da unidade sobre a mudança, o prefeito Jonas Donizette, definiu a redução causada pela crise financeira como uma “adequação” e negou que haja cortes. Além disso, afirmou ainda que o atendimento referenciado no local vai reduzir o número de pacientes recebidos pelo Hospital da PUC e defendeu que isso deve resultar em economia para a instituição.
Junto com o referenciamento, 11 mil exames por mês dos PAs Campo Grande e Anchieta e do Laboratório Municipal vão deixar de ser feitos partir do dia 6, já que não estão previstos em contrato. O hospital pede ainda uma solução para a falta de encaminhamento pela Prefeitura de 900 tomografias. A situação faz com que a estrutura no local seja paga, mas se mantenha sem utilização.
