Para combater irregularidades e a existência de escritórios contábeis sem registro, estabelecimentos da região de Campinas foram alvos de fiscalização. A ação foi feita pelo Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo em Campinas, Hortolândia, Sumaré e ainda em outros seis municípios.
A intenção é evitar, por exemplo, a concorrência desleal, já que os profissionais dessa área precisam cumprir diversas etapas a partir da formação acadêmica. De acordo com o vice-presidente de fiscalização do Conselho, José Donizete Valentina, 21 empresas foram visitadas pelos fiscais no primeiro do trabalho.
Para atuar legalmente é preciso ser aprovado no Exame de Suficiência, cumprir anualmente um programa de educação continuada e estar registrado no órgão. Os locais clandestinos não registram os funcionários e nem pagam os tributos e por isso conseguem ter honorários menores, que seduzem clientes desavisados.
A situação não afeta somente quem é regularizado, mas também quem paga pelo serviço e pode ter que responder criminalmente por algum erro cometido. O vice-presidente de Fiscalização do Conselho Regional de Contabilidade, José Donizete, diz que esses casos podem ser identificados através de denúncias.
Mas além do preenchimento tradicional via formulário no site do Conselho, um novo canal foi disponibilizado pelo e-mail comunicairregular@crcsp.org.br. O alerta pode ser feito por qualquer pessoa de maneira anônima contra profissionais sem registro, pessoas sem formação e publicidade em desacordo.
Dados governamentais também são usados. Através deles, 11 mil empresas irregulares foram identificadas e serão visitadas no estado de São Paulo. No total, o mutirão de fiscalização vai vistoriar as situações de 64 estabelecimentos em Campinas. A cidade tem 667 empresas registradas.
