Um levantamento do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo aponta queda na eficiência das prefeituras paulistas neste ano.
O Índice de Efetividade da Gestão Municipal foi criado em 2015, analisando sete setores: educação, saúde, planejamento e gestão fiscal (que juntos correspondem 80% do cálculo, tendo peso maior), além de meio ambiente, proteção aos cidadãos (ligados à Defesa Civil) e governança da tecnologia da informação. A pontuação varia de zero a um.
A média em 2017 ficou em 0,64, contra 0,65 em 2016, com maior número de cidades com desempenho regular ou insuficiente. Chegou a 171, contra 147, em 2016 e 40, em 2015.
Dos 644 municípios analisados (com exceção da capital que não é fiscalizada), nenhum recebeu classificação A, que corresponde a “altamente efetiva”.
Gustavo Fernandes que é assessor da presidência do Tribunal destaca os setores que contribuíram para queda da efetividade – curiosamente, saúde, por exemplo, não é a pior variável das administrações municipais.
Campinas saiu de 0,67 e 0,71, ainda em patamar regular, porém a região se destaca, com questão fiscal. A gestão pesa.
Outro ponto de preocupação é este: mais da metade das cidades paulistas não têm uma Defesa Civil estruturada para casos de desastres naturais, por exemplo.