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Funcionários do Hospital Ouro Verde paralisam atividades por tempo indeterminado

Foto: Valéria Hein

Funcionários do Hospital Ouro Verde, em Campinas, paralisaram as atividades por tempo indeterminado nessa segunda-feira. O motivo é o não cumprimento de um acordo firmado no dia 29 de setembro entre a prefeitura de Campinas, a empresa terceirizada Vitali, responsável pela gestão do hospital, e o Sinsaúde.

O Diretor do Sinsaúde, Paulo Sérgio Pereira da Silva, explica que conforme o acordo, as rescisões de 48 funcionários teriam que ser pagas na última sexta-feira, além da apresentação de uma planilha para pagamento de salários, 13º, entre outras dívidas trabalhistas de funcionários na ativa. Apesar de mantido um contingente de 50%, o atendimento no PS ficou comprometido e superlotado.

A Vitale prometeu fazer nessa segunda-feira o pagamento de 900 funcionários, que recebem menos que R$ 3 mil, o equivalente a 60% do total de funcionários, com o restante previsto para terça-feira, dia 10 de outubro. Mas os funcionários disseram que só após o pagamento cair na conta, voltariam a trabalhar, como afirmam as copeira, Altamira Macedo e Luiza Oliveira.

Além do iniciar o movimento grevista, os funcionários fizeram uma passeata, interrompendo o tráfego na Avenida Ruy Rodrigues, como forma de protesto. A Prefeitura de Campinas informou através de nota existir um contrato no qual a Vitale é a responsável pela gestão do Hospital Ouro Verde e que vai exigir da empresa a prestação de serviço com qualidade para a população. Informa ainda que os repasses previstos no contrato entre a Prefeitura e a Vitale já foram pagos e estão em dia.

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