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Médicos do Ouro Verde condicionam fim da greve com nova vistoria do Cremesp

Foto: Valéria Hein

Os médicos do hospital Ouro Verde de Campinas decidiram em assembleia realizada na manhã dessa sexta-feira que continuam em estado de greve, mas poderão retomar os atendimentos se o Conselho Regional de Medicina der um parecer positivo em relação às condições de trabalho e segurança de atendimento ao público.

O Conselho já havia solicitado do hospital uma adequação em relação à falta de medicamentos e de condições sanitárias, além da reposição de insumos básicos, como luvas e descarte de material de pacientes infectados.

O prazo para o hospital realizar a adequação termina nessa terça-feira. Depois disso, o Hospital estará sujeito a uma interdição ética. De acordo com Casemiro Reis, diretor do Sindimed, Sindicato dos Médicos, a categoria gostaria de obter um parecer favorável ainda nessa sexta.

Para Casemiro, sem o parecer do Cremesp, a volta do atendimento se torna inviável. O Cremesp, no entanto, descartou a possibilidade de uma vistoria técnica ainda nesta sexta-feira, já que para isso o órgão depende da disponibilidade de agenda dos fiscais.

Casemiro explica que mesmo após o parecer favorável do Conselho Regional de Medicina, os médicos do Hospital Ouro Verde podem voltar a interromper o atendimento se o cronograma de pagamentos de salários atrasados não for cumprido.

A prefeitura se comprometeu a fazer uma antecipação de receita à Organização Social Vitale Saúde, que faz a gestão do Hospital no valor de R$ 2,5 milhões para pagamento de salários e compra de insumos. Com isso, a Vitale se comprometeu em realizar os pagamentos dos médicos em três parcelas, nos dias 6, 11 e 20 de novembro.

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