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Operação do Gaeco em Piracicaba prende 10, incluindo delegado e policiais

Imagem: Arquivo

Dez pessoas foram presas na manhã desta terça-feira, em Piracicaba, na operação “Rêmora” do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público do estado. Dentre os presos estão um delegado de polícia, um policial civil e um policial militar.

O alvo da operação é uma organização criminosa voltada à exploração de jogos de azar, lavagem de dinheiro e corrupção de agentes públicos. A ação ocorre após investigações iniciadas no final do ano passado, a partir de notícias relacionando os alvos com a exploração de jogos de azar. Foram concedidos 12 mandados de prisão preventiva, dos quais foram cumpridos 10. Duas pessoas seguem foragidas.

De acordo com o Gaeco, a investigação se utilizou de diligências de campo, monitoramento, cruzamento de dados e interceptações telefônicas, que possibilitaram conhecer toda a estrutura da organização criminosa e seu modo de operar. Foi descoberto que a corrupção de agentes públicos fazia parte das ações da quadrilha. Policiais civis e um policial militar eram subornados para evitar apreensões de objetos e instrumentos de interesse da organização criminosa.

Além disso, a investigação apontou que a organização criminosa conta com uma vasta rede de empresas que são utilizadas para a lavagem de dinheiro, tendo movimentado mais de R$ 40 milhões no período de cinco anos.

Também foram cumpridos 26 mandados de busca e apreensão. Durantes as buscas foram localizados diversos materiais relacionados a jogos de azar, lavagem de dinheiro e valores em dinheiro. Foram apreendidas quantidades ainda não apuradas de moedas estrangeiras, como Dólares e Euros.

Para executar a operação, o Gaeco contou com apoio da Rota e da Corregedoria da Polícia Militar, e da Corregedoria da Polícia Civil.

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