A desativação da base da Guarda Municipal na Vila Padre Manoel da Nóbrega, em Campinas, deixou moradores e comerciantes desconfiados. A maioria não sabia da medida, tomada pela Prefeitura devido ao cumprimento de um Termo de Ajuste de Conduta junto ao Ministério Público do Trabalho.
Para Eliseu Antônio Pina, por exemplo, não ter a presença de membros da corporação no bairro aumenta a sensação de insegurança. Donizete Faria trabalha em uma rua movimentada e espera que o número de crimes não seja ampliado. Por isso, conta com a Polícia Militar.
A saída da GM do local foi determinada pelo MPT devido à falta de estrutura do espaço, que foi alvo de protesto dos guardas municipais em setembro. Assim como os prédios do distrito de Barão Geraldo e do Jardim Florence 1, a área apresentava condições precárias de segurança e conforto. Com isso, o prazo para a desativação foi cumprido e a área está atualmente abandonada. As janelas foram removidas e a construção de alvenaria está vazia.
Questionada, a corporação respondeu através da assessoria de imprensa que as rondas no bairro e no restante da cidade não foram afetadas. Além disso, justifica que a base abrigava somente os veículos da ronda escolar e que os funcionários foram realocados para outros pontos do município.
