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Projeto que restringe empresas de valores segue na Câmara

Foto: Valéria Hein

Com parecer negativo do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, a proposta de restringir as empresas de valores em Campinas segue na Câmara. O texto, que vetava essas instalações em área urbana, terá adequações e deve se referir agora às zonas residenciais. Porém, depende ainda do Plano Diretor.

A intenção é vetar novos estabelecimentos em pontos com grande concentração de pessoas. No entanto, os que já existem poderão continuar onde estão. Uma das possibilidades é concentrar as empresas em um espaço com reforço na segurança, como no Terminal Intermodal de Cargas, ou no Polo Tecnológico. Quem explica é o autor do projeto de lei, vereador Vinicius Gratti, do PSB. Mesmo com essa espera, ele pretende abrir a discussão até o fim deste ano.

Enquanto isso, o debate sobre os riscos a quem mora perto dos atuais locais continua. O SindForte questiona a eficácia e fala na transferência do problema. Mas grande parte da população aprova, principalmente no bairro São Bernardo, que teve protesto e abaixo-assinado após o pânico do mega-assalto à Protege. A ação aconteceu em março de 2016 e não sai da memória de Rogério Ferreira, que pensa no alívio que a restrição traria para os moradores de outras regiões.

Artur Álvares também se mostra favorável, mesmo sabendo que a proposta não envolve a realocação da unidade que fica no bairro. Por outro lado, pondera. Em meio à incerteza, outra unidade da Protege, em Araçatuba, foi alvo de uma quadrilha fortemente armada. Um policial civil foi morto pelos bandidos. O crime foi cometido nos moldes do registrado em Campinas há um ano e meio. Mas desta vez, atacaram ainda o Comando de Policiamento do Interior 10.

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