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Trabalhadores dos Correios rejeitam proposta de acordo coletivo apresentada pelo TST

Foto: Leandro Las Casas

Os trabalhadores dos Correios de Campinas e região rejeitaram, na tarde desta quinta-feira, a proposta de acordo coletivo apresentada pelo vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Emmanoel Pereira, com o objetivo de colocar um fim à paralisação da categoria, iniciada em 20 de setembro.

Na tarde desta quarta-feira o magistrado apresentou a proposta de Acordo Coletivo de Trabalho 2017/2018 para os Correios e as federações representantes dos trabalhadores.

A proposta contempla reajuste de 2,07% (INPC) retroativo ao mês de agosto de 2017, compensação de 64 horas (8 dias) e desconto dos demais dias de ausência, além da manutenção das cláusulas já existentes no acordo coletivo 2016/2017. A cláusula que trata do plano de saúde, continua sendo mediada pelo TST.

Para o Diretor de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Campinas e Região, Luciano Zubinha, a proposta do ministro é pior do que a apresentada anteriormente pela empresa.

A paralisação dos funcionários já foi julgada abusiva pela justiça que, inclusive, informou que a empresa pode descontar os dias parados dos trabalhadores. A paralisação conta com a adesão de trabalhadores de todos os 26 estado e do Distrito Federal.

Algumas regionais, porém, em assembleias regionais já começaram a aceitar a proposta do Tribunal Superior do Trabalho e, diante desse fato, o sindicalista não descarta o fim da paralisação nessa sexta-feira, 05, em mais uma assembleia que será realizada à tarde.

Os Correios informaram que aceitaram a proposta da justiça e aguardam a decisão dos trabalhadores a respeito do assunto.

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