Cerca de 200 motoristas da Uber realizaram uma manifestação contra o projeto de lei do executivo que regulamenta a atividade em Campinas. São dois pontos polêmicos que são questionados pelos trabalhadores: a obrigatoriedade do carro ser de propriedade do motorista e que ele tenha residência fixa no município. Se aprovado, o projeto de lei atingiria em cheio 60% dos prestadores de serviço da empresa, que ficaram sem condições para trabalhar. A Uber informou que nestas condições, o serviço poderia ficar até 135% mais caro em Campinas.
Os motoristas se reuniram no Largo do Rosário. Depois saíram em passeata pelas ruas do Centro, até chegar à prefeitura municipal. Para os motoristas participantes da manifestação, é importante chamar a atenção da população sobre a questão, já que muita gente que utilizar o serviço de transporte individual será prejudicada. Durante a passeata, o trânsito na região central ficou comprometido.
Uma comissão de motoristas foi formada e recebida pelo secretário de relações institucionais da prefeitura, Wanderlei de Almeida. A prefeitura de Campinas foi procurada para comentar sobre a reunião, mas a assessoria não enviou resposta até o fechamento da reportagem.