A 2ª Delegacia da Defesa da Mulher de Campinas, que acaba de completar um ano, emite por mês de 20 a 80 medidas protetivas, sendo a maioria dos casos por lesão corporal, cometidos principalmente por maridos contra a esposa. Em segundo lugar vêm os casos de estupro de vulneráveis.
São entre quatro e cinco casos por dia. As vítimas querem o afastamento do agressor do lar, distanciamento de até 100 metros e não haver comunicação. Em caso de descumprimento, o agressor é preso preventivamente.
Para Maria Helena Taranto Joia, delegada titular da Segunda DDM, esse é um reflexo da cultura machista da sociedade No total, a 2ª DDM, inaugurada há um ano, realiza de 10 a 15 atendimentos diários e atende entre 60 a 65% da demanda de crimes contra a mulher em Campinas.
Quando foi inaugurada, foram transferidos mil e duzentos processos que até então eram acompanhados na 1ª DDM, que hoje funciona no bairro Ponte Preta. São cerca de mil e trezentos novos inquéritos em andamento.
Para o Diretor do Deinter 2, Kleber Altale, esse primeiro ano da 2ª. DDM agilizou o andamento dos inquéritos. A unidade fica anexa ao prédio da 2ª Delegacia Seccional, no Jardim Londres, aberta de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h. Abrange uma área com cerca de 270 bairros e uma população entre 600 e 700 mil habitantes.