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Câmara aprova orçamento e espera recesso por CPI

Por 28 votos a quatro, a Câmara de Campinas aprovou o orçamento da Prefeitura para 2018. A proposta recebeu 55 emendas dos vereadores, mas os pedidos foram negados pela Comissão de Finanças. Uma das manifestações contrárias foi a da vereadora Mariana Conti, do PSOL, que solicitou realocações de verbas para o próximo ano em diversas áreas do município e reclamou das rejeições na tribuna.

Carlão do PT e Marcelo Silva e Tenente Santini, do PSD também votaram contra a Lei Orçamentária. As posições contrárias de Pedro Tourinho, do PT, e Gustavo Petta, do PCdoB, somente foram feitas em ata. O Executivo estipula R$ 5,7 bilhões, que equivale a um aumento real de 3,2%. A inflação considerada foi de 2,45% e o cálculo impõe cortes em 14 áreas e elevação na Educação, na Saúde e no Transporte.

Mesmo com as atenções voltadas para o orçamento, o assunto que dominou novamente as discussões em Plenário foi a possibilidade de instauração de uma CPI da Saúde, que depende de acordo na relatoria. Além da proposta da oposição, derrotada na sessão anterior com seis das 11 assinaturas necessárias, um requerimento dos chamados independentes foi feita por Tenente Santini, que contabiliza oito votos. Segundo Santini, mesmo com a Casa em recesso até o dia 5 de fevereiro, as conversas pela formação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito devem continuar pelos corredores e gabinetes.

O vereador Cidão Santos, do PROS, é um dos votos certos pelo processo. Anteriormente integrante da base de sustentação de Jonas na Câmara, ele rompeu com o governo durante a última sessão. Atualmente, uma Comissão de Representação apura o convênio entre a Prefeitura e a Vitale após a Operação Ouro Verde, deflagrada pelo Ministério Público, que apura desvios de verba no hospital.

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