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Campinas deve manter subsídio e pode ter nova tarifa de ônibus

Um estudo feito pela Emdec deve definir nas próximas semanas se haverá aumento na tarifa de ônibus de Campinas para o próximo ano. Até o momento, o que se sabe é que a Prefeitura deve manter o pagamento às concessionárias que operam o transporte público no município.

O subsídio em 2017 foi de R$ 57 milhões. Em 2016, era de R$ 85 milhões. Para 2018, no entanto, depende dos cálculos que ainda são feitos. O presidente e secretário de Transportes, Carlos José Barreiro, prefere não falar em aumento no valor e ainda não descarta reajuste na tarifa.

As contas feitas pela empresa responsável pelo trânsito na cidade consideram as receitas e todos os custos de manutenção do sistema no ano. O estudo elenca, por exemplo, o total de gratuidades, o consumo de pneus, os preços do diesel e o número de passageiros sem Bilhete Único.

Mas um balanço anual também é feito pela Transurc, empresa que reúne as permissionárias que operam o transporte coletivo em Campinas. Neste caso, o prejuízo calculado pelo diretor de comunicação, Paulo Barddal, é de R$ 2,9 milhões ao mês e por isso ele pede alguma solução.

Barddal prefere não sugerir qual valor a Transurc considera ideal para uma nova tarifa, mas calcula que o custo por cada usuário é de R$ 5,56. Questionado sobre essa conta, o secretário de Transportes, Carlos José Barreiro fala em “dicotomia” entre os interesses da Prefeitura e das empresas.

Como a única definição feita é sobre a necessidade de se manter o subsídio, ele prefere não adiantar qualquer percentual de um possível reajuste. Desde janeiro de 2017, os passageiros com Bilhete Único pagam R$ 4,20. Em dinheiro, a tarifa é de R$ 4,50. E cada integração custa R$ 0,30.

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