O índice de mortalidade em pacientes que contraíram a chikungunya é motivo de preocupação para as autoridades em saúde. O epidemiologista da secretaria de saúde de Campinas, André Ribas Freitas, publicou um artigo sobre o tema na revista científica PLOS Currents com uma grande preocupação. A chikungunya é uma doença relativamente nova no Brasil e é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, assim como a zika e a dengue.
Para o especialista, a mortalidade pelo chikungunya tem sido negligenciada não apenas no Brasil, mas em todo o mundo e inclusive pela Organização Panamericana de Saúde. André Ribas Freitas disse que é só comparar as taxas de mortalidades da chikungunya com as da dengue e da zika em epidemias.
Atualmente, os dados mais preocupantes estão concentrados no nordeste. Considerando apenas Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Norte foram 7501 óbitos em decorrência da chikungunya até o fim de 2016. O epidemiologista da secretaria de saúde, André Ribas Freitas, disse que em Campinas, a situação é mais tranquila neste momento, mas as autoridades não podem ignorar a possibilidade de aumento de casos na região.No artigo, é citado ainda que há um aumento na mortalidade geral associada ao chikungunya em todos os estados brasileiros do nordeste.