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Duas semanas após operação Ouro Verde, atendimento no pronto socorro do hospital segue sem alteração

Duas semanas depois que as investigações do Ministério Público chegaram ao conhecimento da população, o atendimento no pronto socorro do Hospital Ouro Verde segue inalterado: com filas e demora na espera. A unidade de saúde foi alvo das autoridades, que acreditam que há desvio de verba envolvendo a então administradora Vitale e servidores públicos de Campinas.

Por causa da investigação, o prefeito de Campinas, Jonas Donizette criou uma comissão de intervenção e afastou da Organização Social do hospital. Depois da mudança na direção da unidade, outras partes da investigação se tornaram públicas, através de dezenas de escutas telefônicas autorizadas pela justiça, que trouxeram mais incerteza sobre o futuro do hospital. Em uma delas, o prefeito Jonas Donizette foi citado em um suposto favorecimento da Vitale na escolha da gerência da unidade de saúde.

Antes do escândalo vir a tona, o Ouro Verde já penava com a falta de recursos, obrigando até mesmo os médicos a entrarem em greve. E o atendimento ao público era difícil no pronto socorro. Mas depois de duas semanas do escândalo, com a suspeita de desvio de dinheiro público e com a mudança na administração, a situação permanece inalterada no setor. Quem busca atendimento afirma que o processo continua demorado, como afirmou  Aparecida de Fátima. Jorge Luís Lima também reclamou do tempo de espera no hospital.

Em nota, a prefeitura de Campinas informou que a secretaria de Saúde ainda não tem dados a respeito do atendimento dessa semana no Hospital Ouro Verde e que a administração está acompanhando a demanda na unidade.

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