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Há quase 3 anos, pacientes que buscam PS da Unicamp são atendidos em contêineres

Após quase três anos do início da reforma do Pronto Socorro da Unicamp, quem busca a unidade de Campinas continua com atendimento feito em dois contêineres, que ficam há alguns metros do hospital.

A falta de conforto é visível. Douglas Ribeiro acompanhava um idoso que estava encolhido na cadeira, sentindo fortes dores.

Estivemos no local, neste dia 22 de dezembro, com tempo chuvoso. O ar condicionado dos containers estava desligado, o que fez Jhones Estevão optar por aguardar um lugar coberto, mas na parte externa.

Além da estrutura improvisada, a queixa de Jaqueline de Oliveira é ter que andar até o hospital após triagem.

A assessoria de imprensa do HC da Unicamp, primeiramente, enfatiza que a população não deve buscar a unidade, já que o Pronto Socorro se tornou um espaço referenciado que só recebe casos de urgência encaminhados pela rede de saúde, ou situações realmente graves.

Só depois de destacar isso, falou da situação do prédio e reconheceu essa demora de quase três anos.

O anúncio da reforma foi abril de 2015, com previsão de conclusão em outubro do mesmo ano. A explicação é que pouco tempo depois houve a necessidade de desativar um acelerador de partículas de cobalto por conta da radiação. O equipamento ficava numa sala colada ao PS, com uso para o tratamento de câncer. Ainda em 2015, iniciou-se a compra de um novo acelerador, paralisando a reforma, já que seriam necessárias adaptações na sala, e consequentemente ter que fazer uma nova reforma. Optou-se por esperar a compra do acelerador.

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