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Modelo de administração por OS é criticado após escândalo de corrupção no Hospital Ouro Verde

Depois que as investigações do Ministério Público sobre desvio de verbas do Hospital Ouro Verde, em Campinas, se tornaram públicas, o modelo de administração de unidades de saúde por organizações sociais passou a ser duramente questionado. O maior argumento usado pelos críticos é a liberdade que as OSs têm para gerir o dinheiro público.

O escândalo de corrupção em Campinas revelou que a Organização Social Vitale, que mantinha contrato de prestação de serviços com a prefeitura, teria desviado sistematicamente verbas que deveriam ser usadas para cuidar da saúde da população que busca atendimento no Hospital Ouro Verde. Além de envolver diretores da Vitale, o esquema contaria com participação de agentes públicos. Para a presidente do Conselho Municipal de Saúde de Campinas, Maria Haydee de Jesus Lima, o modelo de administração por Organização Social favorece a corrupção.

O presidente do Instituto Brasileiro das Organizações Sociais, Renílson Rehen de Souza, rebateu as acusações e disse que as OSs não podem ser comparadas a empresas porque não visam lucro financeiro. Segundo ele, o objetivo de uma Organização Social é exclusivamente atender a população. Depois do escândalo, a OS Vitale foi afastada da administração do Hospital Ouro Verde pela administração municipal.

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