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MP pede afastamento cautelar de servidor investigado por desvio de dinheiro no Hospital Ouro Verde

O Ministério Público pediu à justiça o afastamento cautelar das funções do servidor público de Campinas, Anésio Corat Júnior, que exercia a função de diretor de prestação de contas da secretaria de saúde. Ele é um dos investigados pela operação que apura desvio de recursos do Hospital Ouro Verde, através da Organização Social Vitale, que era responsável pela administração da unidade de saúde. Na casa do suspeito, a polícia encontrou R$ 1,2 milhão em dinheiro. Após a Operação do MP, no último dia 30, o servidor de carreira foi exonerado do cargo de direção e uma sindicância foi aberta pela prefeitura.

Se o pedido for aceito, Anésio Corat Júnior será afastado de todos os cargos durante a investigação, mas sem prejuízos à remuneração conforme determina a lei. O afastamento é por conveniência da investigação criminal. A medida foi uma reação direta aos acontecimentos da manhã desta quinta-feira, quando o nome de Anésio foi publicado no Diário Oficial para atuar como Gestor da Parceria, junto ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

Para o MP, a iniciativa demonstrou que o fato dele figurar como investigado não foi o suficiente para que a Administração Pública deixasse de nomeá-lo para um cargo de confiança. A assessoria de imprensa da Prefeitura informou que a nomeação do servidor no diário oficial desta quinta-feira foi um equívoco e a publicação foi corrigida horas depois. O erro teria acontecido devido ao processo de nomeação já estar tramitando na Prefeitura.

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