A Polícia Federal em conjunto com o Grupo de Pronta Intervenção da Superintendência da PF em São Paulo e o Ministério Público Federal cumpriram, nesta sexta-feira, dez mandados judiciais, sendo um de prisão preventiva e um de prisão temporária, além de cinco mandados de busca e apreensão e três de condução coercitiva, que é quando a pessoa é levada para prestar depoimento.
Todos os mandados foram expedidos pela Justiça Federal de Campinas.
As investigações duraram dois anos e buscaram desarticular uma organização criminosa especializada em roubo à agências bancárias em Jaguariúna. Ao longo das investigações foram identificados dois núcleos pertencentes a organização: um de execução e um logístico, que era responsável por prover recursos e informações para a execução das atividades ilícitas.
De acordo com informações da Polícia Federal, os grupos utilizavam armas de grosso calibre e agiam com rapidez e violência. Os crimes investigados na operação são: organização criminosa, roubo agravado, porte de arma de fogo de calibre restrito e lavagem de dinheiro, cujas penas podem atingir mais de 15 anos de reclusão. Um dos assaltos em que há suspeita de participação da quadrilha foi um realizado em meados de abril passado em uma agência do banco Santander, no centro da cidade.
Na ocasião, o bando formado por seis homens armados com fuzis, invadiu a agência depois de quebrar o vidro com o uso de uma marreta. Os bandidos levaram malotes do banco e ninguém ficou ferido na ocasião. Outra ação foi na Caixa Econômica Federal, em 2015.