Ouça ao vivo

Vereadores da base criam comissão mista para investigar Vitale e pedido de CPI segue sem assinaturas

Os vereadores da base do governo Jonas Donizette na Câmara de Campinas criaram uma comissão mista que vai apurar os contratos firmados pela prefeitura com a Organização Social Vitale, que administrava o hospital Ouro Verde. O grupo de trabalho será formado pelos parlamentares que compõem a comissão permanente de saúde e por outra de representação definida na sessão da noite desta segunda-feira.

A decisão dos vereadores da base desagradou os da oposição, que desde que o escândalo do suposto desvio de verba pública do hospital se tornou público, tentam instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito. Eles precisariam de 11 assinaturas para aprovar a CPI, mas apenas os seis vereadores independentes e de oposição deram parecer favorável ao requerimento. Um deles, Marcelo Silva, do PSD, criticou a formação da comissão mista, logo depois que o Ministério Público ligou o nome do prefeito Jonas Donizette ao esquema. Segundo ele, esta foi uma forma da base lidar com a pressão que sofre para aprofundar as investigações, criando uma comissão chapa branca que não vai funcionar na prática.

O vereador que solicitou a criação da comissão de representação, Rodrigo da Farmadic, do PP, defende a comissão mista, que hoje seria a mais indicada para investigar os contratos entre o município e a Vitale. Já nesta terça-feira, os membros da comissão disseram vão até a prefeitura em busca de documentos que que fazem parte do contrato entre a prefeitura e a organização social. Os vereadores que pedem a abertura da CPI informaram que não farão parte da comissão mista. O prefeito de Campinas, Jonas Donizette, negou todas as acusações.

Compartilhe!

Pesquisar

PODCASTS

Mais recentes

Fale com a gente!

WhatsApp CBN

Participe enviando sua mensagem para a CBN Campinas

Veja também

Alunas da rede municipal vão receber absorventes mensalmente

Em Campinas, uma a cada quatro meninas, entre 10 e 19 anos, faltam à escola quando entram no período menstrual, por não terem condições financeiras para comprar absorvente. O dado é de uma pesquisa realizada pelo Centro de Referência e Apoio à Mulher (Ceamo), órgão vinculado à Secretaria Municipal de Assistência Social. Com os números, a Prefeitura de Campinas lançou o Programa Dignidade Menstrual, nesta quinta-feira (28), que prevê distribuir absorventes.

Reportar um erro

Comunique à equipe do Portal da CBN Campinas, erros de informação, de português ou técnicos encontrados neste texto.