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BRT faz Emdec manter limite de velocidade na John Boyd

A velocidade máxima permitida na Avenida John Boyd Dunlop será mantida em 60 km/h. A via em Campinas é a recordista em atropelamentos, com 27 casos e uma morte entre 2016 e 2017, mas não terá redução devido às obras do BRT.

A implantação dos corredores de ônibus deve começar a partir de março e por isso o secretário de Transportes e presidente da Emdec, Carlos José Barreiro, diz que a via não está entre os pontos que terão o limite alterado para 50 km/h.

A ideia é esperar pela conclusão do chamado Corredor Campo Grande. A execução será iniciada na Vila Aurocam e vai se estender até o final da John Boyd, no Terminal Itajaí. Só depois disso é que a velocidade deve ser repensada.

O estudo sobre a mudança nos limites envolve as avenidas João Jorge, Prestes Maia, Amoreiras, Alberto Sarmento e Norte-Sul. Nelas, a máxima permitida será de 50 km/h sob a justificativa de melhores condições de segurança.

Nesta lista, estão duas vias com números altos de atropelamentos, atrás apenas da John Boyd. Na João Jorge, segunda colocada, foram 13 ocorrências nos dois últimos anos. Já em terceiro está a Amoreiras, com 12 registros e duas mortes.

A preocupação com o índice de vítimas é a explicação do responsável pela Pasta para a medida. Segundo Barreiro, estudos indicam que a diminuição do limite tem relação direta com a redução de diversos tipos de acidentes.

O mestre em Transportes e professor da Faculdade de Engenharia Civil da Unicamp, Creso de Franco Peixoto, concorda. Ele cita dados internacionais, mas pede que a travessia de pedestres seja alterada em vias com maior velocidade.

Atualmente, as avenidas Campos Salles, Heitor Penteado, Carolina Florence, Buarque de Macedo, Saudade e Theodureto de Almeida Camargo já possuem limite restrito a 50 km/h, assim como a via dos corredores de ônibus no Rótula.

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