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Queda no consumo faz inflação fechar abaixo de 3% em 2017

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo aponta uma inflação de 2,94% em 2017, na contramão dos aumentos que incomodaram os brasileiros ao longo do ano passado. Entre eles, combustíveis, gás de cozinha e energia elétrica. No caso da gasolina, por exemplo, a alta acumulada é de 30,03% nas refinarias. No diesel, a valorização foi de 26,68%. Os botijões de gás tiveram acréscimo de 21,27% no ano. Já para a energia, na bandeira 2 vermelha, aumento de 42,8%.

Apesar disso, o resultado apontado pelo IPCA é o mais baixo desde 1998 e pode ser explicado pela deflação de alimentos, pela safra de grãos considerada excepcional e também pela queda no consumo diante do desemprego no País. A economista e professora da Universidade Mackenzie Campinas, Leila Rocha Pellegrino, cita como referência a redução no preço do feijão depois de um período de alta, mas traça uma trajetória de novo crescimento para 2018.

Outros indicadores também contribuíram para a inflação inferior a 3% ao longo de 2017. De acordo com a economista, diversos serviços e segmentos do consumo sofreram impacto. Entre os motivos, os salários menores na crise.

Para esse ano, a professora Leila Pellegrino espera um panorama de recuperação para a economia brasileira, mesmo com a Copa do Mundo da Rússia e com as eleições presidenciais, que devem movimentar o calendário. A previsão para a inflação é de 3,95%. Já a estimativa do Produto Interno Bruto, o PIB, caiu de 2,70% para 2,69%. Os dados são do relatório “Focus”, baseado em pesquisa feita pelo Banco Central junto a mais de 100 instituições financeiras.

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