Para o taxista Álvaro Corrêa Neto, o fluxo de máquinas na Rua Doutor Paulo Florence, na Vila Itália, em Campinas, causa afundamentos e rachaduras no asfalto. A via fica ao lado do canteiro de obras do corredor do BRT. Morador do local há 15 anos, ele diz não ser contrário à construção do que considera uma melhoria para a cidade. Mesmo assim, pede garantias à Prefeitura para que os reparos sejam feitos até a entrega do trecho.
As duas entradas usadas pelos operários da empresa contratada pelo Executivo ficam em frente aos números 265 e 700. Nesses pontos, há pedras soltas devido à passagem de tratores, escavadeiras e outros tipos de maquinário. Os trabalhos parecem avançados e já é possível notar o traçado de concreto. Mas enquanto observa a implantação do sistema de Transporte Rápido por Ônibus da janela, Álvaro reclama da falta de calçada em um dos lados da rua.
Procurada pela produção, a Emdec informou através de nota que a via é um dos poucos acessos para o leito desativado do VLT, Veículo Leve sobre Trilhos, que é usado atualmente para a execução de parte do trajeto do BRT. No comunicado, alega que a rua é antiga, já passou por vários trabalhos de recape e tinha sinais de deterioração, mas que as chuvas agravaram a situação. Por fim, diz que vai solicitar reparos em possíveis trechos danificados.
Sobre a reclamação envolvendo a falta de calçada em um dos lados, a Coordenadoria de Fiscalização de Terrenos (Cofit), da Secretaria de Serviços Públicos, informou por meio de nota que irá enviar um fiscal até o local para verificar se a área é pública ou particular para tomar as providências. Se for particular, a Cofit notificará o proprietário para que faça os reparos. Se pública, a Administração Regional (AR) da área irá programar o serviço. Os cidadãos podem apontar os locais que precisam de reparos para que seja verificado, pelos canais da Prefeitura 156 e aplicativos Colab e Portal do Cidadão.
