Em 2017, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, o Gaeco do Ministério Público, prendeu 1339 pessoas, sendo que 112 delas foram presas por algum tipo de crime contra a administração pública. O destaque ficou com a Operação Ouro Verde, com prisões de gestores da Organização Social Vitale, que era a responsável pelo Hospital Municipal de Campinas. Eles teriam desviado R$ 4 milhões. Agentes públicos também foram denunciados.
Foi nessa ação que uma quantia em dinheiro bastante expressiva foi apreendida. R$ 1,2 milhões que estavam na casa de um funcionário público da pasta de saúde e estaria envolvido no esquema de corrupção. Esse montante representa 5% de todo valor apreendido pelo Gaeco no ano passado, que chega a R$ 25 milhões.
Ao todo, o Grupo do MP apresentou 146 denúncias, sendo 61% delas relacionadas à corrupção e crimes contra administração pública.
Ao todo, 101 agentes públicos foram condenados por atos criminosos.
Apesar do destaque para esses tipos ações, em 2017, o Gaeco também atuou contra o crime organizado. Foram 795 presos por suspeita de associação com a facção que age no estado de São Paulo, com 222 condenações.
Apreensão de drogas chegou a 24 toneladas, 30% mais que no ano passado.
Aliás, todos os índices de 2017 superaram o do ano anterior. Os casos de constatação de sonegação fiscal, por exemplo, triplicaram, chegando a R$ 1,7 bilhão.
Os dados foram divulgados neste final de janeiro.