Ouça ao vivo

Incêndio em autopeças de Campinas completa um ano e proprietários tentam se recuperar do prejuízo

Na manhã do dia 26 de janeiro de 2017, um incêndio na loja de autopeças Doidão, que ficava na Avenida Benjamin Constant, no Centro de Campinas, chamou a atenção pela sua intensidade. Rapidamente as chamas atingiram imóveis vizinhos. A fumaça preta emitida pelo incidente pode ser vista de vários pontos da cidade. Os bombeiros chegaram rapidamente no local, mas naquele momento, era impossível controlar as chamas, já que os imóveis armazenavam produtos automotivos altamente inflamáveis, como pneus, borrachas e tapetes.

Em instantes, as chamas atingiram os dois prédios vizinhos, onde funciona outra loja de autopeças, a Brasilcar. A primeira preocupação dos bombeiros na época era confinar o incêndio, para que outros quarteirões não fossem atingidos. Para apagar o incêndio, foram necessárias mais de 24 horas. O quarteirão todo foi destruído, a exceção foi um imóvel de alvenaria, onde funciona uma loja que vende equipamentos de som. Para Rosalvo Francisco de Souza Júnior e Orlando Carlos de Vuono, respectivos proprietários da Doidão e da Brasilcar, as lembranças daquele dia ainda estão vivas na memória.

Hoje, um ano depois do incêndio, os dois empresários contabilizaram prejuízos milionários, mas retomaram a atividade. Condenado, o imóvel onde funcionava a Doidão, foi demolido e está sendo reformado para ser usado como estacionamento. A loja se transferiu para a Avenida Carolina Florence, no bairro Vila Nova. Rosalvo Francisco de Souza Júnior disse que não tinha seguro e teve de arcar com todos os gastos. Ele afirma não saber qual foi seu prejuízo.

No caso da Brasilcar, o proprietário teve que atender os clientes temporariamente em outro endereço. A loja funcionava em dois prédios. O de trás, que era usado para o armazenamento de peças e mercadorias, ficou completamente destruído e ainda está sendo reconstruído. O da frente, que fica na Avenida Benjamin Constant, passou por reforma e em três meses já estava atendendo normalmente. O proprietário Orlando Carlos de Vuono contabilizou um prejuízo de R$ 5 milhões, que foi amenizado por causa do seguro.

O laudo da Polícia Técnico Científica apontou que a hipótese mais provável para o incêndio que destruiu as duas lojas, e outros estabelecimentos do entorno, foi a queda de um raio. O parecer foi concluído em junho e anexado ao inquérito policial. Apesar da proporção do incêndio, ninguém se feriu.

Compartilhe!

Pesquisar

PODCASTS

Mais recentes

Fale com a gente!

WhatsApp CBN

Participe enviando sua mensagem para a CBN Campinas

Veja também

Reportar um erro

Comunique à equipe do Portal da CBN Campinas, erros de informação, de português ou técnicos encontrados neste texto.