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Para Conselho, falta de autoclaves simboliza crise na Saúde

O Conselho Municipal de Saúde estima que até 80% das máquinas de esterilização da rede pública de Campinas estão fora de operação. Os equipamentos são fundamentais para a realização de procedimentos básicos.

A situação muitas vezes faz com que atendimentos odontológicos sejam cancelados ou transferidos para outros centros de saúde, o que obriga pacientes a esperarem por meses e faz com que os funcionários sejam deslocados.

O problema acontece desde 2014. Naquele ano, 33 das 43 máquinas não funcionavam. Três anos depois, em 2017, 15 dos 58 equipamentos estavam inoperantes. E em 2018, segundo o Conselho, piorou: pelo menos 46 de 58.

A presidente do Conselho, Haydée Lima, acredita que falta organização por parte do departamento responsável pela contratação dos serviços de manutenção e pela compra de novas autoclaves para as unidades da cidade.

Na visão dela, o panorama gera mais custos, já que e o material a ser esterilizado precisa ser transportado para locais que possuem as máquinas. Além disso, relata outros reflexos devido à falta de outros equipamentos.

No Centro de Saúde da Vila Ipê, por exemplo, uma geladeira usada para armazenar vacinas fez com que a unidade restringisse as aplicações. Sueli de Araújo leu o aviso que informava a situação e teve que voltar para casa.

Procurada, a Secretaria de Saúde informou “que já iniciou o processo de compra de novas autoclaves”, que “os equipamentos que apresentaram problemas estão em manutenção” e “que nenhum material deixa de ser esterilizado na rede”.

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