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Risco de febre amarela em Campinas é pequeno, mas continua recomendação para vacina

Foto: Marco Guarizzo

Os veículos de comunicação têm acompanhado a corrida e as grandes filas nos postos de saúde na grande SP para a imunização contra febre amarela. Em Campinas, onde a doença ressurgiu no primeiro semestre do ano passado, foram 415 mil doses aplicadas desde abril de 2017. Um número que se soma aos vacinados durante uma campanha realizada no ano 2000, que imunizou 62% da população, quando houve um caso importado da doença na cidade.

No entanto, continua a recomendação para a vacina, que está sendo oferecida em todos os postos de saúde da cidade. De acordo com Rodrigo Angerami, Médico Infectologista da Sec. de Saúde, o trabalho de bloqueio da febre amarela, que começou no distrito de Sousas, deu bom resultado, o que coloca a população de Campinas numa situação mais confortável. Ele destaca a ação rápida em 2017, quando houve a evidência da circulação do vírus em Campinas, com a morte de macacos e um caso da febre amarela detectada em um homem de Sousas, que foi curado.

Angerami lembra que o bloqueio vacinal incluiu também naquele momento a região do parque ecológico, quando houve o registro de macacos infectados, com a campanha vacinal atingindo toda a população no segundo semestre. A vacina contra a febra amarela é segura e uma dose garante proteção para toda a vida. É contraindicada para mulheres grávidas, que só devem receber a dose se precisarem ir a locais de risco.

Também não deve ser aplicada em pessoas com baixa imunidade, com doenças como câncer, ou transplantados, principalmente se tiverem mais de 60 anos. E crianças precisam ter mais de nove meses para receberem a dose. Os postos de saúde que ficam em bairros mais próximos do centro estão tendo mais procura, com distribuição de senha.

 

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