A intervenção da prefeitura de Campinas no Hospital Ouro Verde acontece há um mês e foi a ação tomada após as denúncias de Ministério Público apontarem suposto esquema de desvio de verba por parte da Vitale, então gestora da unidade.
Passado esse período e com a presidência do Mário Gatti a frente do Ouro Verde, conversamos com pacientes para saber se o atendimento estava adequado.
Estivemos na manhã deste dia 05 no local, período em que a movimentação era menor do que normalmente encontramos. O atendimento foi elogiado por algumas pessoas como Francisco Nelito.
Apesar dessa constatação, um dia antes o Conselho Regional de Medicina divulgou um relatório em que apontava que mesmo com intervenção, o Ouro Verde continuava com problemas, entre eles, o fato de 20 leitos de UTI terem sido fechados, devido ao ar condicionado.
Encontramos com um pai e uma mãe que aguardavam a transferência dos filhos do Ouro Verde para locais especializados em queimaduras.
Antônio Pereira chegou a reclamar do atendimento.
Já Cristiane Britto que passa por situação semelhante, elogiou a forma como a filha é atendida no Hospital Ouro Verde.
A prefeitura reconheceu lotação nos leitos para queimados na cidade, mesmo com a ala inaugurada em 2016, no Hospital Irmãos Penteado. São 10 vagas e segundo a assessoria imprensa, neste dia 05, um paciente teve alta e uma das transferências seria realizada.
