Com mais um acidente em que um carro despencou do Cury, em Campinas, percorremos alguns viadutos da cidade, para ver questão da segurança.
Mesmo quem não entende das questões viárias vê falhas. No caso do local de onde o carro caiu no domingo de carnaval, Mario Pereira, fala da contenção baixa.
O consultor automotivo, Cesar Urnhani, diz que de fato até leigos podem ver problemas na segurança dos viadutos. No caso do Cury, já houve outras ocorrências, como a do ônibus que despencou do local e deixou um morto e 20 feridos em 2013.
No Viaduto Laurão, diferente do Cury que tem defensas metálicas, a proteção é de concreto, mas baixo. Nesse local, José da Silva, conta que houve vários acidentes, principalmente na bifurcação da Moraes Salles para que vai acessar a Princesa D’Oeste. A barreira fica bem no meio dos dois acessos. Urnhani vê problema na estrutura das muretas.
O viaduto da Lix Da Cunha na altura da Rodoviária também chama atenção. Paulo Girotto vê vários riscos. Nós também passamos pelos viadutos da Alberto Sarmento e do Balão do Tavares. Neles, há estações de transferência de ônibus e a proteção externa dos viadutos é feita com mureta de concreto baixa e grade. O que chamou atenção é que do lado interno, na calçada, não há proteção para os pedestres, principalmente no Tavares onde há curvas acentuadas.
Mesmo com falhas, o que se destaca é que no trânsito o motorista também tem responsabilidade e deve seguir as normas para uma direção segura.